Top 10: Melhores Filmes de 2013


Todo o site ou blog especializado em Cinema costuma postar uma lista com os melhores filmes do ano. Aqui no Cinéfilo Santista não é diferente. Como já havia feito no ano passado (confira AQUI o Top 10 com os Melhores Filmes de 2012), falarei brevemente sobre cada obra listada no Top, grande parte delas já possui crítica publicada no blog, portanto não deixem de conferir. A única regra é que o filme tenha sido lançado no Brasil em 2013, sem levar em conta a data de lançamento no exterior. O critério de avaliação de cada obra varia de acordo com sua perspectiva única, de modo que um longa de ação pode figurar na mesma lista que um longa artístico, contanto que ele tenha cumprido de forma excelente com sua proposta e intenção.

É claro que nenhuma lista é definitiva e, infelizmente, não consegui assistir todas as obras lançadas no ano que passou, portanto alguns bons filmes podem ter ficado de fora, simplesmente por não ter tido a oportunidade de assisti-lo. Também é obvio que minha opinião pode divergir da sua e, por isso, a aba de comentários está aberta para que vocês possam listar seus favoritos. Fica a menção apenas de que esses 10 filmes merecem ser vistos. Dica dada, vamos lá?



10.  Amor Pleno  (To The Wonder)
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Terrence Malick emula sua última obra, A Árvore da Vida, nesse Amor Pleno, mas isso está longe de ser ruim. Especialmente no que diz respeito à linguagem e a fotografia do filme, que é um espetáculo a parte aqui. Cada quadro é uma pintura inspiradora, seja no fabuloso monte Saint-Michel na França, ou nas paisagens simples e rurais de Oklahoma nos Estados Unidos. A câmera de Malick revigora e faz refletir. O diretor retrata o amor de uma forma real, como poucas obras até hoje conseguiram. O amor em suas diversas fases, do deslumbramento e euforia do início ao eventual declínio, ou mesmo encontrando algo maior, um estado de graça. Talvez Amor Pleno funcione melhor com aqueles que já tiveram em sua vida um grande amor, um relacionamento duradouro, mas certamente também será apreciad por aqueles que ainda não o tiveram. Confira o trailer do filme AQUI.


9.  Blue Jasmine  (idem)
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Blue Jasmine é um palco montado por Woody Allen (Meia-Noite em Paris) para Cate Blanchett (O Curioso Caso de Benjamin Button) brilhar. E a atriz aproveita a oportunidade como ninguém, sendo o verdadeiro destaque da obra. Blanchett nos faz amar uma personagem falha, que peca em suas decisões e comete erros. Tem como ser mais humano que isso? Prova maior de seu talento, certamente. Já Allen, por sua vez, entrega uma de suas melhores obras ao público, parecendo melhorar sua técnica por trás das câmeras com o passar dos anos.

Clique AQUI para conferir minha crítica de Blue Jasmine, publicada em novembro de 2013.



8.  Bling Ring: A Gangue de Hollywood  (The Bling Ring)
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Diferente do bisonho subtítulo nacional, The Bling Ring está longe de ser um erro. Dirigido por Sofia Coppola (Encontros e Desencontros), o filme retrata uma história baseada em fatos reais, de um grupo de adolescentes obcecados pela fama. Eles invadiam as casas das celebridades de Hollywood para furtar roupas, sapatos e demais objetos pessoais, e de valor, dos artistas, com o simples intuito de serem "cools".

A obra é uma ótima crítica a parte da juventude e sociedade atual, bem como parte dos veículos de imprensa, que juntos criam uma espécie de bolha, uma ode a futilidade e a ostentação, que não cabem ao mundo em que vivemos atualmente. Ao menos na opinião deste que vos fala.



7.  Além da Escuridão: Star Trek  (Star Trek Into Darkness)
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Poucos blockbusters conseguem aliar a ação desenfreada e ótimos efeitos especiais, com uma boa construção de roteiro e atuações memoráveis. Ouso dizer que Além da Escuridão: Star Trek atingiu esse patamar e, por isso, merece estar entre os 10 melhores filmes do ano. J.J. Abrams (Super 8) aproveita de toda a mitologia da franquia Star Trek para entregar ao espectador um filme divertido, emocionante e empolgante, ainda que tenha sido criticado pela parcela de fãs mais fervorosos. O grande destaque da obra é Benedict Cumberbatch (o Sherlock, da série da BBC), conferindo uma nova e memorável visão de um vilão icônico da franquia.

Clique AQUI para conferir minha crítica de Além da Escuridão: Star Trek, publicada em junho de 2013.



6.  A Hora Mais Escura  (Zero Dark Thirty)
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A caçada ao homem mais procurado do mundo durante anos é retratada ao olhos da diretora Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror). A Hora Mais Escura conta como o governo norte-americano buscou Osama Bin Laden anos a fio, partindo de eventos logo após os abomináveis atentados do 11 de setembro 2001, culminando na morte do terrorista em 1º de maio de 2011. A obra levanta questões interessantíssimas e causou polêmica junto a CIA, que alegava que o roteiro não era condizente com os fatos. De certo, apenas que o longa-metragem é ótimo e merece ser visto por todos que apreciam um grande drama semi-documental.

Clique AQUI para conferir minha crítica de A Hora Mais Escura, publicada em fevereiro de 2013.



5.  Azul é a Cor Mais Quente  (La Vie d'Adèle)
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O único filme europeu a figurar em minha lista é uma prova de minha simpatia e apreço por obras do Cinema francês. Mas Azul é a Cor Mais Quente vai muito além de minha simples pré-disposição. É um excepcional retrato das agruras, inseguranças e dúvidas da adolescência, e o fato de que nem sempre tais obstáculos deixam de existir na vida adulta. A obra é impactante por fazer esse retrato através de uma garota adolescente que se descobre lésbica, interpretada pela bela Adèle Exarchopoulos. O diretor Abdellatif Kechiche não poupa tempo e esforço para mostrar todas as fases da vida da garota, bem como detalha momentos da sua relação com a mulher do cabelo azul, em cenas de sexo que beiram o explícito, mas que fazem total sentido na mensagem que a obra quer passar.



4.  Django Livre  (Django Unchained)
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Fã assumido de western, Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios) enfim dirigiu um filme do gênero. O diretor, que melhora sua técnica a cada obra, nos entrega aqui momentos de plasticidade gráfica aliados a violência excessiva que lhe é peculiar em seus roteiros, sem nunca deixar de lado o bom o humor e sua atmosfera "cool". Junto a tudo isso, Django Livre ainda entrega performances memoráveis de Leonardo DiCaprio e Christopher Waltz, esse segundo vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante pelo papel.

Clique AQUI para conferir minha crítica de Django Livre, publicada em janeiro de 2013.




3.  O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook)
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Tem filmes que ficam melhores quando assistidos em momentos específicos de nossas vidas, e esse é um dos casos. O Lado Bom da Vida foi assim, levando em conta que a nossa percepção de uma obra é a nossa experiência de vida aliada a todos os filmes que um dia já assistimos, é fácil entender porque o longa-metragem de David O. Russell figura nessa minha lista. Uma obra humana, de interpretações fantásticas, que recomendo a todos sempre que posso.

Clique AQUI para conferir minha crítica de O Lado Bom da Vida, publicada em fevereiro de 2013.




2.  Antes da Meia-Noite (Before Midnight)
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Antes do Amanhecer e Antes do Pôr do Sol já haviam sido obras magnificas e conclusivas à seu modo. Um terceiro filme não seria necessário, mas abri um sorriso imenso quando veio a notícia de que teríamos uma trilogia. Antes da Meia-Noite cumpriu com as expectativas dos fãs e mostrou-se mais um longa-metragem belíssimo, que fala de amor como poucos, porém, dessa vez, visto por outro prisma, um pouco mais decadente. A obra é como uma imensa DR, de dois personagens fascinantes que são Jesse e Celine. De forma que é triste vê-los se alfinetar em tela, mas reconfortante vê-los ainda se amarem.

Clique AQUI para conferir minha crítica de Antes da Meia-Noite, publicada em junho de 2013.



1.  Gravidade (Gravity)
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Já falei bastante sobre Gravidade aqui no blog, chegando a ser quase óbvia a minha escolha para melhor filme do ano. A obra de Alfonso Cuáron (Filhos da Esperança) é um deslumbre visual, uma experiência como poucas na sala de cinema, e sorte de quem pôde assisti-lo dessa forma. A trama, protagonizada por Sandra Bullock (Um Sonho Possível) e George Clooney (Os Descendentes), narra a história de 2 astronautas que, após um acidente em uma estação, ficam a deriva no espaço. O longa ainda reserva momentos de reflexão e simbolismos inspiradores. Indispensável para qualquer cinéfilo.

Clique AQUI para conferir minha crítica de Gravidade, publicada em outubro de 2013.


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