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Postado por
Daniel Oliveira
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Texto de Gabriel Martins
The Walkind Dead consegue em Claimed se redimir da grande decepção que foi o episódio anterior, Inmates.
Concentrado novamente em apenas parte dos sobreviventes, desta vez vemos Rick, Carl e Michonne se virando como donos de casa e, eventualmente, tendo que sair em busca de suprimentos, enquanto Glenn e Tara tentam voltar pela estrada para encontrar Maggie.
A historia contada sobre Rick e companhia é de longe a mais interessante dentre todas as outras e, aqui, investe em um elemento até então pouco explorado pela série, o suspense.
Suspense esse que se dá de forma bem interessante pelos realizadores do episódio, em um primeiro momento usando apenas elementos sonoros. Reparem, por exemplo, que o rosto da ameaça só é mostrado mais adiante, criando assim uma atmosfera quase sobre-humana para aqueles invasores, assim como o estrondoso tic-tac do relógio de pulso. Toda esta sequencia foi absurdamente bem feita e agoniante, já valendo o episódio. Pena acabar de forma tão forçada, mas nada que estrague o resto.
Já a Michonne e Carl coube apenas a redenção de ambos perante seus traumas, com a espadachim se mostrando uma verdadeira psicóloga. Enquanto isso, Carl tenta achar alguma coisa que valha a pena saber sobre ela, mas até agora nada. O destaque fica para a cena do quarto feminino, onde ambos encontram os corpos. A montagem dela foi, de novo, muito bem feita, contando uma pequena história daqueles personagens por meio de sua edição de imagem e mostrando aos poucos o quão aterrorizador era aquele momento.
Quanto a Glenn e Tara pouco se pode falar, já que saímos sabendo tanto quanto entramos naquela história, ou seja, apenas que aqueles novos personagens não são flor que se cheire. E é uma pena que toda a sutileza usada no episódio tenha sido jogada fora nesse arco, afinal o que foi aquele diálogo “nunca vi ninguém rindo enquanto matavam eles”? Sofrível e desnecessária, já que qualquer um com dois ou mais neurônios conseguiu ver isso e já começar a levar em consideração que talvez não seja uma boa estar por perto deles. Mas me parece que os realizadores estão com pressa para ocupar o lugar vago pelo governador e jogar goela a baixo um novo tirano.
A trama que está se criando em torno do motivo pelo qual existem zumbis e a cura (DE NOVO!) é preocupante já que TWD sempre lidou bem com seu enredo sem nunca precisar entrar neste mérito, aliás, apenas uma vez, e bom...foi uma bomba (não resisti à piada).
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Comentários
#twd
ResponderExcluirRealmente esse episódio foi muito bom, e sem dúvida a parte que mais me chamou a atenção foi o suspense envolvendo o Rick, a cena foi muito bem detalhada e trabalhada principalmente pelo próprio ator. Confesso que sofri vendo-o o tremer e transpirar em tensão.
ResponderExcluirEm termos de tensão a cena me lembrou os primeiros episódios, quando o Rick acorda no hospital com aquela situação e também a cena do tanque, memorável e inesquecível.
Mas só ontem me dei conta que a temporada já está acabando, como assim?
Essa divisão nos episódios faz a série parecer ainda mais curta, depois é uma tristeza ficar até o fim de outubro aguardando a retomada da série é muito tempo.
Mas por enquanto, estou bem satisfeita com a temporada, desde a chegada do Governador, acho que a série deu uma guinada muito boa.
Abs,
Fabiana
Eu gostei do episódio, melhor que o anterior. E a crítica foi boa, principalmente com relação ao suspense com o Rick, só discordo (desculpe Gabriel, vc sabe que eu sou seu "hater" pessoal) com relação ao Abraham, Rosita e Eugene. Sério, só eu achei que a cena deles foi muito mais de comédia do que qualquer outra coisa? Eu os achei muito caricatos para serem vilões. E está muito cedo para inserir um vilão do nível do Governador. Creio que o arco neste final de temporada será com os caras que o Rick encontrou. Esses sim tem potencial para vilão (claro que nem chega a micose do mindinho do pé esquerdo do Governador), afinal não sabemos nada sobre eles.
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