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Postado por
Bárbara Peres
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Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, Capitão América: O Primeiro Vingador (Captain America: The First Avenger) nos apresenta ao franzino Steve Rogers (Chris Evans), que mesmo repleto de problemas de saúde e fisicamente fraco, sonha em servir o exército norte-americano para defender sua nação. Na sombra do melhor amigo, James Barnes (Sebastian Stan), o rapaz órfão não perde a oportunidade de tentar seu alistamento em diferentes distritos, sendo sempre reprovado nos exames médicos.
Sua sorte parece mudar quando o doutor Abraham Erskine (Stanley Tucci) enxerga nele o que nenhum outro recrutador conseguiu: caráter. Por trás de sua curiosidade por Steve, o doutor alemão revela a existência de experimentos sobre um soro capaz de criar um supersoldado norte-americano. Frustrado por não ter conseguido ser aceito em nenhum outro local, Rogers não hesita em aceitar a proposta. Após o sucesso do experimento, entretanto, para seu infortúnio, ele acaba não indo para a Guerra em si, sendo enviado para diversos eventos de promoção do ideal americano, visando incentivar alistamentos e contando histórias sobre as vitórias do exército.
Steve, "batizado" agora como Capitão América, descobre que o batalhão de Bucky ficou preso em áreas inimigas e que não haverá missão de resgate. Ele então se vê obrigado a agir, contando com a ajuda de Peggy Carter (Hailee Atwell) e Howard Stark (Dominic Cooper). O resgate é bem sucedido e marca seu primeiro encontro com o vilão do filme, Caveira Vermelha (Hugo Weaving).
É nesse longa que vemos também a introdução da Hydra, além do Tesseract, que é utilizado pelo Caveira Vermelha para dar poder ao seu exército. São elementos que viriam a ser importantíssimos, não apenas no contexto do Capitão, mas também dos Vingadores no cinema. E falando do vilão, vale destacar a direção de arte e os figurinos do filme, que adotando uma estética quase "pulp", garantem um visual singular para a obra dentro do universo da Marvel Studios.
Mas o grande trunfo de O Primeiro Vingador é seu elenco. Chris Evans (Deixa Rolar) supera qualquer expectativa negativa gerada pelo seu Tocha Humana do passado, e convence como um protagonista pelo qual o público torce a favor. Hayley Atwell (Cinderela), por sua vez, funciona perfeitamente, não apenas como o interesse romântico do heróis, mas principalmente como uma personagem feminina marcante e admirável. Não a toa, a atriz ganhou uma série para chamar de sua, que durou, infelizmente, apenas 2 temporadas.
A interação entre os personagens é uma das coisas mais divertidas do filme, abrindo espaço também para o trabalho de Dominic Cooper (Sete Dias com Marilyn), que nos permite conhecer um pouco mais do passado de Tony Stark, através da figura de seu pai. Já Sebastian Stan (Eu, Tonya) aparece de forma singela, mas que viria a ter melhor desenvolvimento em filmes futuros.
A interação entre os personagens é uma das coisas mais divertidas do filme, abrindo espaço também para o trabalho de Dominic Cooper (Sete Dias com Marilyn), que nos permite conhecer um pouco mais do passado de Tony Stark, através da figura de seu pai. Já Sebastian Stan (Eu, Tonya) aparece de forma singela, mas que viria a ter melhor desenvolvimento em filmes futuros.
Foto: Marvel Studios
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Capitão América: O Primeiro Vingador certamente não é o melhor filme da Marvel Studios, no entanto, cumpre seu papel em apresentar personagens e temáticas que se mostraram essenciais para aquele universo. O longa emociona e diverte, ampliando as possibilidades e deixando o principal gancho para o esperado encerramento da tão falada Fase 1 do estúdio: a primeira reunião dos Vingadores no cinema.
Ótimo |
Bárbara Peres
Capitão América: O Primeiro Vingador
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Críticas
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