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Direção: Olivier Megaton
Roteiro: Luc Besson e Robert Mark Kamen
Elenco: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, entre outros
Origem: França / EUA
Ano: 2012
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Em
outubro de 2012 escrevi sobre o primeiro Busca
Implacável (crítica que você pode conferir AQUI) e os motivos que me levaram a assisti-lo. Também falei
a respeito da curiosidade que fiquei por sua sequência que, naquela época, encontrava-se
em cartaz nos cinemas. Hoje, após assistir a Busca Implacável 2, tive minha curiosidade saciada com um bom filme
de ação, levemente inferior ao seu anterior, mas que cumpre bem seu papel como
obra do gênero, sendo honesto em sua proposta de puro entretenimento.
Retornam
para essa segunda parte a dupla de roteiristas, Luc Besson (O Profissional) e Robert Mark Kamen (Karatê Kid), sem trazer qualquer inovação para a trama, no
entanto. Bem ao estilo de que “em time que está ganhando não se mexe”. Dessa
vez Bryan Mills (Liam Neeson) está em
Istambul, na Turquia, realizando um trabalho de segurança, quando é
surpreendido pela visita de sua filha (Maggie
Grace) e ex-esposa (Famke Janssen)
a turismo. O que o ex-agente da CIA não sabe é que a organização criminosa que
o mesmo derrotou no passado está tramando uma vingança cruel, e pretende
envolver sua família no processo.

A
premissa do longa-metragem é bastante tola, o que condiciona a obra ser
inferior a seu predecessor. Isso se deve ao fato dos bandidos sequestrarem
Mills e sua ex-esposa, ao invés da filha, que teoricamente seria a figura mais
frágil, como já ocorreu anteriormente. A garota, por sua vez, acaba servindo
como uma espécie de sidekick para o
pai, uma decisão que soa equivocada, pois a mesma não possui a mínima destreza
para tal, evidenciando que o roteiro apenas se importa em criar qualquer tipo
de justificativa para que Liam Neeson possa brilhar – e nisso o mesmo é
eficiente. O ex-agente continua sendo um protagonista a se admirar, demostrando
vigor e destreza dignas dos melhores atores de ação. E é interessante como, por
já conhecermos aqueles personagens de outro momento, torcemos para que tudo
corra bem.
Olivier
Megaton mostra-se uma escolha acertada para a direção, ainda que cometa
excessos em certos momentos, especialmente no que diz respeito aos cortes
rápidos. Em uma das primeiras cenas de ação do filme, há tantos cortes que
chega a ser quase impossível entender o que aconteceu durante a luta. A trilha
sonora também foi um ponto falho. Em determinado instante, escutamos a música
de um lançamento recente, Drive, e
que teve como uma de suas características marcantes a própria trilha. Tal
escolha soa equivocada pela estranheza causada, visto que automaticamente o
espectador é levado para fora do filme.
Como disse antes, as falhas existem, mas Busca Implacável 2 ainda assim funciona, por entregar aquilo que o público espera. E sejamos francos, se você esperava um grande desenvolvimento de roteiro, originalidade e grande orçamento para essa obra, talvez o erro esteja na sua expectativa. Não digo que esperar que um longa-metragem te surpreenda da melhor forma e tenha uma ótima composição seja errado, nem um pouco. Mas às vezes é preciso saber o que nos aguarda. Eu sabia, e por isso me diverti.
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Bom |
#taken2
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