1988 - O Cinema no ano em que nasci - Parte 3

E na terceira parte da série dos filmes do ano em que nasci: um tal de Rei do Pop, uma Rainha dos Baixinhos, uma lição de companheirismo e uma declaração de amor ao Cinema. Dessa vez, duas obras de grande nível, as outras nem tanto. Todas, no entanto, tiveram importância dentro de minha formação cinematográfica.

Rain Man

Assisti a Rain Man já depois de adulto e, até certo ponto, sou grato por isso, pois pude compreender melhor a obra e suas nuances. Muito se falou (não a toa) sobre a atuação soberba de Dustin Hoffman nesse filme, mas posso afirmar que a interpretação de Tom Cruise é tão importante quanto, seu personagem evolui gradativamente ao longo da trama. A cena que mais me marcou é a descoberta do significado de "Rain Man". Tocante e singelo.

Curiosidade: Rain Man venceu as principais categorias do Oscar daquele ano (melhor filme, melhor diretor, melhor ator e melhor roteiro).


Moonwalker

Fã confesso que sou do Rei do Pop, esse filme não podia faltar na minha lista. Coreografias incríveis, efeitos que chamavam a atenção, e o carisma e talento de Michael Jackson em tela. O cantor que já havia flertado com a industria cinematográfica em seus curta-metragens, aqui entrega uma obra que se assemelha até demais com seus vídeo-clipes. Possivel motivo de ter sido lançado apenas em home video. As telas dos Cinemas só o receberiam o astro após sua partida, em This is It.


Super Xuxa Contra o Baixo Astral

Lembro-me desse filme passando vezes e vezes na sessão da tarde. Naquela época ainda nutria de alguma simpatia pela Xuxa, o que não ocorre em tempos contemporâneos. O papel do vilão Baixo Astral, curiosamente, era o que mais me agradava, com exceção das inúmeras marionetes que aparecem ao longo da história, e que nenhuma criança consegue ignorar. Nem preciso dizer que não me arrisco a assistir a esse filme novamente. Poderia ser traumatizante, ou talvez muito engraçado. 

Você que um dia curtiu esse filme, se arrisca?


Cinema Paradiso

Você pode até não ter assistido, mas te desafio a nunca ter ouvido falar de Cinema Paradiso. Uma declaração de amor ao Cinema e sua trajetória ao longo dos anos. O filme cativa o espectador como poucos, emocionando a todos com uma história de amizade, companheirismo, amor e dedicação ao trabalho. Um clássico instantâneo, embalado pela belíssima trilha sonora de Ennio Morricone e vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro daquele ano. 

Esses italianos entendem dessa arte chamada Cinema!


Confiram também as duas primeiras partes da série 1988 - O Cinema no ano em que nasci:

Parte 1

Parte 2

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