The Walking Dead - S03E14 - Prey

Psicopatia pura!

Spoilers, of course!

Faltando dois episódios para o fim da 3ª temporada, The Walking Dead chega em sua reta final com um episódio que rendeu bons momentos, mas que deixou bastante a desejar. Resta agora que o próximo capítulo prepare o terreno para o final, que certamente virá explodindo cabeças, aguçando a curiosidade dos espectadores para o vindouro 4º ano. Acho que já dá pra dizer que essa segunda metade de temporada soou um pouco irregular. Ou será cedo demais? Aguardemos então.

Me incomodou o prólogo com Michonne e Andrea, pelo simples fato que não serviu de gancho para nada que se seguiu na narrativa. Se a ideia era mostrar o vínculo criado entre as duas durante o inverno que passaram juntas, ao menos para mim, não funcionou. Um diálogo desinteressante e que não estabeleceu absolutamente nada. Talvez faça algum sentido para quem leu as HQs. Como não li, não sei dizer.

O que se sucedeu foi uma cena bem perturbadora. O que foi o Governador ensandecido, quase que em transe, montando sua salinha de tortura. Dexter teria inveja, psicopatia pura. Já Andrea precisou ver a sala para constatar que o cara é insano (Dr. Milton #fofoqueiro). Sério mesmo? Depois de tudo que havia rolado nos episódios passados? Ela teve várias chances de ficar ao lado do grupo de Rick e acabou escolhendo, certamente, a pior forma de fazê-lo. Convenhamos, correr a pé de Woodbury até a prisão foi no mínimo estúpido para os padrões da loira. Ainda que sua destreza em matar walkers com uma unica faquinha tenha sido épica.

Te ferrei Governador! Só que não.

Pelo menos a perseguição entre os ex-amantes rendeu cenas bastante tensas na casa abandonada. Foi bacana ver Phillip em ação numa situação de risco real e iminente. Mostrou que o cara tem sangue no olho e não vai deixar qualquer obstáculo atrapalhar sua vingança. Melhor que isso só a cara de ex-mulher vingativa que a Andrea fez atrás da porta, esperando ver o caolho ser devorado. Sensacional!

A decisão de focar a história apenas nos personagens de Woodbury foi boa, ainda que tardia. Creio que funcionaria muito melhor se tivesse sido feita anteriormente, afinal, não é qualquer série que pode se dar ao luxo de esquecer seus principais personagens por um ou dois episódios. LOST fazia isso com maestria (saudades!), e se servisse de exemplo poderia render grandes momentos para TWD. Imaginem, por exemplo, um episódio isolado contando a história de Michonne, ou do próprio Governador. Eu curtiria fácil.

Tyreese e sua irmã tiveram um pouco mais de espaço para desenvolver suas histórias e já deu para constatarmos duas coisas: o brutamontes tem que se garantir no braço, pois se depender de sua pontaria, bye bye Tyreese. Além disso, ficou claro que o personagem tem um certo descontrole emocional, talvez um problema de controle de raiva. Achei interessante. Sobrou pro chatão do grupo, que quase virou mingau na cova dos zumbis. Vai lá espertão, mexe com quem tá quieto de novo, vai.













Prey nos reservou um mistério que acredito, em breve, deve ser solucionado. Quem ateou fogo nos biters? Eu aposto no Morgan, até porque o cara já tem certa experiência em torrar zumbis. E que tensa a cena em que o capanga encontra a cova com os mortos-vivos ainda se mexendo. Palmas para a o design de produção, maquiagem, figurino e elenco de apoio da série, que costumeiramente são excelentes.

Pra finalizar, um encerramento bem legal. Musiquinha tocando, câmera em primeira pessoa viajando pelo cenário e Andrea com cara de quem fez merda besteira, presa, na cadeirinha de tortura do Governador. E ela deve sofrer, até porque, há muitas informações valiosas do grupo de Rick que o caolho não sabe. Ou talvez até saiba, pois pensando bem, a loira já mostrou ser uma tremenda fofoqueira no episódio passado. Não a toa ela e o Dr. Milton se tornaram BFF's. Aguardemos.

Fudeu! Ferrou!
Até semana que vem!

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