Doctor Who: 1ª Temporada


Enfim, comecei a acompanhar Doctor Who. Há tempos vinha acompanhando de longe toda a discussão que a série gerava, a empolgação dos fãs, o ódio dos haters e a mitologia que envolvia tudo isso. Era de longe a série que eu mais gostava e conhecia, sem nunca ter assistido um episódio sequer (o que, segundo minha amiga Nathalia, só comprova a mágica que envolve DW). Mas isso mudou, pois acabo de terminar de assistir a primeira temporada.

Nesse post abordarei o que mais gostei dessa season, e também o pouco que não gostei, deixando claro que sou um leigo no assunto, um iniciante, que já é um apaixonado pela série, mas ainda assim iniciante. Não quero aborrecer nenhum whovian com minha falta de conhecimento à respeito do universo DW. Dito isso, vamos a review, que dividirei em tópicos para melhor abordar cada item. Ah, é claro que haverão spoilers.


 THE DOCTOR 

Que personagem fascinante. Bem humorado, inteligente, sábio, confiante, apaixonado pelo que faz, ácido, mas ao mesmo tempo cheio de afeto. O último de sua espécie. O nono Doctor foi brilhantemente interpretado por Christopher Eccleston (que recentemente viveu o vilão de Thor: O Mundo Sombrio), mesmo sem eu ter nenhum grau de comparação com a série clássica ou nova. Sem dúvida um grande ator. Houve episódios realmente memoráveis, como "The Doctor Dances", onde o personagem conseguiu me fazer rir desenfreadamente - "Go, now! Don't drop the banana!" - e também me emocionar com a alegria e emoção genuína de sua conclusão - "Everybody lives, Rose! Just this once, everybody lives!". O que dizer então da empolgação que senti ao assistir "Bad Wolf", quando o Doctor promete dar fim aos Daleks e resgatar Rose - "Rose, I'm coming to get you!". Obviamente não estava preparado para sua despedida no fim da temporada, a tão falada regeneração. Já havia sido informado que esse momento nunca é fácil para os fãs, mas mesmo assim, foi inevitável.

 THE COMPANION 

Rose Tyler. Desde o início ela serve como os olhos do espectador para a série, especialmente para aqueles que embarcam como marinheiros de primeira viagem, como esse que vos fala. Sua falta de conhecimento de quem é o Doctor e das coisas que o mesmo realiza são essenciais para que nós também embarquemos na narrativa. E como é fascinante descobrirmos cada coisa mágica junto dela. E ainda que Billie Piper seja visivelmente limitada como atriz, seu carisma e sorriso fazem com que nos apaixonemos quase que de imediato. Não à toa ela é a Companion favorita de muitos. E mais, a garota é o contraponto perfeito para o Doctor, pois é o exato modelo da raça humana, sujeita a defeitos e decisões equivocadas a todo momento, mas que aprende, que cresce com os erros. Seu fascínio pelo desconhecido e por novas descobertas são a alma que a série precisa. Afinal, se Rose é o espectador, ele precisa seguir curioso por conhecer novos mundos e civilizações, do contrário Doctor Who não funcionaria.


 ROTEIRO 

Que roteiro fascinante tem Doctor Who. Se já citei diálogos excelentes quando me referia ao Doctor, posso citar outro agora, do segundo episódio da temporada, "The End of the World" - "Seu povo. Vocês vivem pensando na morte, por comer ovos ou carne, ou pelo aquecimento global ou asteroides. Mas nunca param para imaginar o impossível. Que talvez sobrevivam". Momentos como esse me prenderam a série, assim como a perspicácia em plantar pistas e mistérios durante toda a season para que tivéssemos uma conclusão arquitetada e satisfatória no season finale, como o famoso "Bad Wolf".

 EFEITOS ESPECIAIS 

Se nem tudo é perfeito, talvez apenas os efeitos especiais deixem a desejar nessa temporada. Sinceramente, pelo que sempre me disseram, achei que seriam muito piores do que são, mas a verdade é que alguns momentos poderiam funcionar muito melhor com efeitos especiais físicos, sem a necessidade do efeito digital. Um exemplo perfeito é o quinto episódio, "World War Three".  É claro que a necessidade dos efeitos digitais passam pela intenção de renovar a série para o público atual,  e compreendo isso. Enfim, não atrapalhou a experiência, até porque, o principal efeito, aquele que não poderia falhar, funciona muito bem. Estou falando da TARDIS, obviamente.


Espero que tenham gostado do texto. Da minha parte, só devo agradecer a querida amiga Nathalia Cardoso, que sempre declarou abertamente seu amor por Doctor Who e despertou em mim a curiosidade para embarcar nessa FANTÁSTICA jornada! Agora é embarcar para a 2ª temporada.

Comentários

  1. Fico feliz sempre que vejo alguém conhecendo Doctor Who, me deu um pouco de saudade dessa época e do Eccleston.

    Até hoje, nunca vi alguém que não tenha se tornando whovian ao longo do tempo, é meio inevitável. E se prepare, ainda tem muita coisa marcante pela frente (:

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    1. Adorei seu comentário Carla! A série realmente me conquistou e todos me dizem que o melhor ainda está por vir.

      Começarei a 2ª temporada em breve, e pretendo fazer novos posts sobre o assunto.

      Abraços!

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  2. É muito bom,um ótimo vicio,faz 7 anos que acompanho,comecei a ver no antigo canal People and Art,sempre recomendo,com especial de 50 anos da série foi perfeito.

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    1. Pretendo ver tudo até o retorno da 8ª temporada, Julie.
      Volte ao blog, pois haverão novos posts a cada temporada ;)

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  3. Quando eu comecei a assistir DW foi pela TV Cultura e a serie me conquistou de imediato. Hoje ja sao 3 anos de amor incondicional a essa serie fantastica.

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    1. Já estou na 4ª temporada e amando cada vez mais a série :)

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