The Walking Dead - S04E12 - Still


Após alguns dias bastante atarefados (mas também prazerosos) cobrindo o Oscar 2014, retorno para escrever sobre The Walking Dead. Essa semana o colaborador habitual, Gabriel Martins, não pôde escrever a review e por isso estou aqui, retomando o contato com a série que nunca deixei de acompanhar, ainda que tenha deixado de escrever a respeito.

Still foi um episódio que certamente não deve ter sido apreciado por muitos, pela falta de ação e acontecimentos bombásticos. É comum que episódios focando nos conflitos internos e dramas pessoais dos personagens não agradem tanto ao público (ou parte dele) avido  por infestações de walkers e situações limites de sobrevivência. O fato é que eu, particularmente, gostei bastante, ainda que tenha sérias ressalvas com o rumo que TWD vem tomando, mas explico a seguir.

A cena pré-abertura foi muito bacana, com Daryl e Beth confinados no porta-malas de um automóvel durante toda a noite, escondidos de um grande grupo de walkers que passavam por ali. O clima foi muito bem construído, com os trovões (que serviram pra iluminar o ambiente, mas que também adicionaram tensão a cena) e olhares atentos dos protagonistas. Foi interessante perceber que o arqueiro não pregou o olho durante toda a noite, incansável em sua constante vigília.



Dali em diante o S04E12 foi todo construído em volta da jornada de Beth em busca de bebida alcoólica. O que a principio parecia um capricho idiota e perigoso por parte da loirinha, transformou-se num bom estudo de personagem de ambos, que puderam desabafar e botar seus temores para fora. O destaque, claro, foi para Daryl, que novamente reviveu momentos intensos de seu passado, e mostrou toda a culpa que carrega nas costas pela morte de Sofia, Hershell e todos os aqueles com quem se importava (e isso mostra o porque de seu incansável estado de alerta).

Outro fator a se destacar é o ambiente hostil que os personagens encontraram no clube de golfe. Pessoas enforcadas, cadáveres hostilizados, cenários destruídos. Nisso TWD não decepciona. Os ambientes conservadores do clube, muito me lembraram os cenários do primeiro game Resident Evil, o que trouxe uma nostalgia e temor constantes (quem jogou sabe).

E assim segue a temporada de The Walking Dead, uma série irregular, mas que é capaz de entregar bons episódios como o dessa semana. Minha maior crítica a trama é a falta de rumo, afinal, nos aproximamos do fim do 4º ano sem um vilão definido, um objetivo a ser alcançado, ou algum clímax empolgante a ser presenciado. Espero que tudo isso possa vir a acontecer nas próximas semanas, mas pelo andar da carruagem...


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