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Postado por
Daniel Oliveira
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Aqui estou novamente após me aventurar em mais uma temporada de Doctor Who. E esse 6º ano reservou-me muitas surpresas no que diz respeito a mitologia da série, respondendo perguntas que permeavam a minha cabeça há tempo. Em contrapartida, houveram alguns episódios bastante irregulares, que não funcionaram tanto (ao menos para meu gosto pessoal), ainda que, independentemente da trama, sempre havia um momento singular a se assistir. E tratando-se de Doctor Who, esses momentos costumam ser icônicos.
Essa é a 6ª parte de uma série de posts que venho escrevendo desde que me tornei um whovian. Nela faço um balanço geral da temporada, abordando aspectos de roteiro, desenvolvimento de personagens, atuações, episódios favoritos, entre outros. Você pode conferir os textos das temporadas passadas clicando AQUI. E, é sempre bom dizer, haverão spoilers abaixo, ok?
THE DOCTOR
Se na temporada passada Matt Smith já havia me conquistado como o Doctor, mesmo sendo seu primeiro ano na série, aqui, o interprete assume o posto de favorito. É claro que isso não diminui em nada os trabalhos de Eccleston e Tennant, mas o potencial dramático de Smith, aliado a uma inocência quase infantil do personagem, é algo que nunca havia sido trabalhado tão bem como agora em DW, especialmente seu arco narrativo com seus companions
Toda a subtrama do ano 6, que abordou a possível morte do Doctor, era uma agonia como espectador, mesmo sabendo que de alguma forma aquilo não iria acontecer. A solução na season finale foi boa, ainda que tenha se mostrado previsível e, por isso, menos impactante. Como disse antes, sua relação com os companheiros de viagem no tempo são o que mais me agrada. Como não ter o coração partido ao vê-lo decidir que precisa se afastar de Amy e Rory para mantê-los seguros? Ou quando descobre a real identidade de River Song, num momento deliciosamente divertido?
Sei que só tenho mais uma temporada com Matt Smith, mas já sofro com sua inevitável partida.
Sei que só tenho mais uma temporada com Matt Smith, mas já sofro com sua inevitável partida.
THE COMPANIONS
Minha suspeita em meu texto passado se confirmou: tivemos 2 companions fixos nessa temporada. E como isso foi legal! Diferente de como era Rose e Mickey, por exemplo, Amy e Rory ganharam um background irretocável de roteiro. Ela a "garota que esperou", ele "o último centurião", e conhecendo essas tramas ocorridas no passado, como não comprar de imediato suas presenças? Adoro a dinâmica deles com o Doctor, sempre de muita amizade (ás vezes com um ciúme mínimo de Rory, que dá todo um charme diferente a relação dos 3) e companheirismo. Um exemplo perfeito do que estou dizendo é a cena final do especial de Natal, "The Doctor, The Widow and The Wardrobel", quando vemos o Doutor sendo convidado para a ceia natalina, mesmo tendo ficado 2 anos fingindo sua morte. Foi um dos momentos mais bonitos que já presenciei em Doctor Who. Ah, Amélia Pond, como será difícil me despedir de você na próxima temporada. E quem diria que o casal são os pais de River Song, nossa querida Melody Pond? Simplesmente fantástico.
EPISÓDIOS
EPISÓDIOS
Como disse no início desse texto, essa foi uma temporada de episódios fantásticos e outros nem tanto. O diferencial de DW, porém, é que mesmo nos capítulos menos inspirados, sempre há um momento especial a se destacar. Foi o que aconteceu em "The Almost People", uma trama que não me agradou, mas que encerrou com o Doutor descobrindo que Amy não estava entre eles realmente. A compaixão e o carinho com o qual ele deu a notícia a ela foi tocante, e minha cabeça explodiu pela primeira vez na season, algo que aconteceria novamente logo no episódio seguinte, "A Good Man Goes to War", e a descoberta da identidade de River Song.
"Não sou um herói. Realmente sou só um louco com uma cabine telefônica. E é hora de que nos vejamos um ao outro como realmente somos."
"Não sou um herói. Realmente sou só um louco com uma cabine telefônica. E é hora de que nos vejamos um ao outro como realmente somos."
Doctor para Amy, no episódio "The God Complex".
Por fim, gostaria de destacar meus 2 episódios favoritos dessa temporada. O primeiro, escrito pelo famoso Neil Gaiman, "The Doctor's Wife", transfere a consciência da TARDIS para o corpo de uma mulher, proporcionando diálogos incríveis entre ela e o Doutor. Um adjetivo menor que excelente seria injusto. O outro favorito, "The Girl Who Waited" traz um tipo de roteiro que só DW é capaz de entregar, e prensenciamos uma das decisões mais difíceis já tomada pelos personagens: deixar Amy para trás, para poder salvar Amy. Complexo, eu sei, mas não menos genial por isso.
A 7ª temporada me aguarda. GERONIMO!
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