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Postado por
Edu Oliveira
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A expectativa a terceira temporada de Narcos era grande, afinal, como a série lidaria com o fim da história de Pablo Escobar, uma de suas grandes forças dos anos 1 e 2? Seria realmente a decadência da série? Posso afirmar com toda a certeza que não. Em seu retorno, Narcos conseguiu nos entregar uma narrativa consistente, interessante, tensa e incrível, mesmo sem ter um protagonista impiedoso, brutal, poderoso e ambicioso como o citado acima.
A temporada foi focada no Cartel de Cali, que já havia aparecido na segunda temporada, mas foi aqui que tiveram mais destaque e desenvolvimento, já que depois da morte de Escobar, eles ascenderam ao poder, chegando a ter acima de 80% da distribuição de drogas no mundo, principalmente nos Estados Unidos. Mas, diferente de Escobar, os “Cavaleiros de Cali”, como eram conhecidos, não utilizavam a violência em seus negócios, sempre preferindo a discrição e subornando quem fosse possível, como policiais, por exemplo. Gilberto Rodríguez Orejuela (Damiám Alcázar) era o principal líder do Cartel, que também contava com o seu irmão, Miguel Rodríguez Orejuela (Francisco Denis), Pacho Herrera (Alberto Ammann) e Chepe Santa Cruz Londono (Pepe Rapazote).
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Crédito: Juan Pablo Gutierrez / Netflix |
A história, como todos sabem, é baseada em fatos, porém a produção sempre toma liberdades criativas para nos entregar algo interessante de se ver, narrativamente falando, e uma dessas mudanças está relacionada ao personagem Javier Peña (Pedro Pascal). A rigor o policial não se envolveu na caçada ao chefes do Cavaleiros de Cali, mas a produção achou interessante manter o personagem, já que construimos alguma relação com ele nas duas temporadas anteriores (além do carisma de Pascal). Murphy (Boyd Holbrook) não voltou nesse terceiro ano, então a manutenção de Peña é fundamental para a história.
Nessa temporada fomos apresentados a Jorge Salcedo (Matias Varela), que se tornou um dos grandes destaques, já que ele é deveras importante para a derrocada do Cartel de Cali. Ele trabalha na segurança do Cartel, mas não apoia cem por cento do que eles fazem, e em determinado momento decide se voltar contra eles. É dai que vemos um grande crescimento do personagem, já que ele passa por diversas situações complicadas e nós que, num primeiro momento, não estávamos ligando para ele, nos vemos torcendo para que se safe dessa, juntamente com sua família.
Nessa temporada fomos apresentados a Jorge Salcedo (Matias Varela), que se tornou um dos grandes destaques, já que ele é deveras importante para a derrocada do Cartel de Cali. Ele trabalha na segurança do Cartel, mas não apoia cem por cento do que eles fazem, e em determinado momento decide se voltar contra eles. É dai que vemos um grande crescimento do personagem, já que ele passa por diversas situações complicadas e nós que, num primeiro momento, não estávamos ligando para ele, nos vemos torcendo para que se safe dessa, juntamente com sua família.
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Crédito: Juan Pablo Gutierrez / Netflix
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No fim, Peña vê que a luta será infinita, já que o Cartel parece a Hidra das histórias gregas: você corta uma cabeça e nasce outra no lugar. Especialmente sabendo que o governo os ajudava, ou seja, era dar murro em ponta de faca. Seno assim, achei certíssima a decisão dele de contar tudo para os jornais sobre a doação do Cartel feita para o governo colombiano e perceber que a corrupção é a pior droga existente, mais do que qualquer cocaína produzida pelo Cartel.
Alberto Ammann
Damiám Alcázar
Edu Oliveira
Francisco Denis
Narcos
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Pedro Pascal
Pepe Rapazote
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