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Postado por
Erik Constantino
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Perdidos no Espaço é uma série lançada originalmente em 1965 e que foi um grande sucesso de audiência. Afinal de contas, o espaço era um dos grandes temas da década, já que a NASA estava em alta com as suas investidas fora do planeta, com o sonho de chegar até a Lua. Coincidentemente o homem chegaria ao seu satélite natural um ano depois do fim da série original, em 1969.
A produção teve algumas tentativas de revitalização, inclusive com o lançamento de um filme em 1998, que contava com um elenco de nomes como Gary Oldman (O Quinto Elemtno), William Hurt (A Vila) e Matt LeBlanc (Friends). Porém, a proposta era muito diferente do seriado original e acabou sendo um fracasso de público e crítica. Eis que em 2018 a Netflix nos traz de volta a família Robinson e seu robô. Não como uma continuação direta, mas sim como um remake. Nos restava saber se a gigante do streaming teria sucesso em sua empreitada.
A produção teve algumas tentativas de revitalização, inclusive com o lançamento de um filme em 1998, que contava com um elenco de nomes como Gary Oldman (O Quinto Elemtno), William Hurt (A Vila) e Matt LeBlanc (Friends). Porém, a proposta era muito diferente do seriado original e acabou sendo um fracasso de público e crítica. Eis que em 2018 a Netflix nos traz de volta a família Robinson e seu robô. Não como uma continuação direta, mas sim como um remake. Nos restava saber se a gigante do streaming teria sucesso em sua empreitada.
Na nova premissa, a Terra se torna inóspita para a sobrevivência, com isso várias pessoas se aventuram no projeto de habitar um novo planeta, e claro, a Família Robinson está nessa. Só que então algo de inesperado acontece, levando a nave da família, Júpiter 2, para um planeta desconhecido.
Foto: Netflix |
Com uma produção digna de Holywood, a primeira cena da série já te arremessa para dentro daquele universo, em um plano longo, sem cortes, apresentando cada um dos membros da família. A construção dos personagens, suas individualidades, motivações, o que os conecta ou não ao grupo, é muito bem trabalhado através de uma narrativa composta por 10 episódios. Além disso, a opção por utilizar flashbacks ao longo da jornada soa bem encaixada, ajudando o espectador a compreender o motivo da viagem e os demônios internos de cada um daqueles personagens.
Nesse ponto devemos destacar o elenco, que está excelente. Toby Stephens (John Robinson) encarna o pai protetor que está em busca de redenção, Molly Parker (Maureen Robinson) é a mãe preocupada e também uma cientista genial, Taylor Russel (Judy Robison) é a filha corajosa e bem-sucedida, Maxwell Jenkins (Will Robinson) o filho inseguro e inteligente, Mina Sundwall (Penny Robinson) a filha engraçada e amorosa, Ignacio Serrichio (Don West) o mecânico malandro e piadista, e por fim, Parker Posey (Dr. Smith) é cínica e manipuladora como toda grande vilã deve ser. Todos com imenso carisma e dinâmica, o que torna as subtramas em geral interessantes.
Seria fácil tais qualidades se transformarem em estereótipos e maniqueísmos, no entanto, o roteiro opta por não fazer isso, trazendo um desenvolvimento da história muito além da primeira camada de seus personagens. A série transita entre o gênero sci-fi, o suspense e a aventura, transformando o planeta onde a família está em um protagonista por si só, estabelecendo uma mitologia para ser explorada durante toda a primeira temporada.
Foto: Netflix |
O remake de Perdidos no Espaço aparentemente chegou para ficar. Uma série que não perde a essência do conteúdo original e vai além, conseguindo trazê-la para a atualidade. Com efeitos especiais dignos de cinema, personagens carismáticos e uma história que só tende a evoluir, a produção seguramente pode ser colocada entre os grandes lançamentos já feitos pela Netflix.
Ótimo |
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