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Erik Constantino
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Direção: Hayo Miyazaki
Roteiro: Hayao Miyazaki
Elenco: Hideaki Anno, Hidetoshi Nishijima, Miori Takimoto, entre outros
Origem: Japão
Ano: 2013
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Vidas ao Vento (Kaze tachinu) é um filme animado do celebrado Studio Ghibli lançado em 2013. Nele o mestre das animações japonesas Hayao Miyazaki (Ponyo: Uma Amizade Que Veio do Mar) faz uma espécie de biografia de Jiro Horikoshi, um renomado engenheiro aeronáutico japonês responsável por projetar os aviões do Japão durante a Segunda Guerra Mundial.
“O vento se ergue, é preciso tentar viver.”
A frase acima dá a tônica de toda a obra. O protagonista, Jiro (Hideaki Anno) fascinado por aviões, mas que não pode se tornar piloto por conta de problemas na visão, encontra em seus sonhos - literalmente - uma maneira de se realizar em meio aos ares, projetando aeronaves.
Foto: Studio Ghibli |
Do ponto de vista técnico, Vidas ao Vento tem um apelo visual incrível, digno das demais obras da produtora. Sua arte é repleta de camadas, cores e textura. Suas paisagens são tão densas e verossímeis que quase dá para senti-las em tela, assim como quando a chuva cai e cada gota que se desfaz no chão possibilita sentir o seu peso.
Juntamente vem a precisa trilha sonora de Joe Hisaishi (O Castelo Animado), complementando as narrativas da trama de maneira genial. Há uma cena em específico, em que música dita todo o ritmo do acontecimento. A dinâmica e a montagem tornam a relação entre Jiro e Naoko (Miori Takimoto) extremamente real para, enfim, o espectador crer no amor entre eles.
Juntamente vem a precisa trilha sonora de Joe Hisaishi (O Castelo Animado), complementando as narrativas da trama de maneira genial. Há uma cena em específico, em que música dita todo o ritmo do acontecimento. A dinâmica e a montagem tornam a relação entre Jiro e Naoko (Miori Takimoto) extremamente real para, enfim, o espectador crer no amor entre eles.
Por trás de um filme sobre amor - e quando digo amor me refiro ao sentindo mais amplo da palavra - temos como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial, que é explorada de forma inteligente, sem tomar o foco da narrativa.
Quem está acostumado com as obras anteriores do cineasta, como Princesa Mononoke (1997) ou A Viagem de Chihiro (2001), pode até estranhar a forma como a história se constrói e se desenvolve vagarosamente, mas a proposta aqui é evidente. A intenção é transportar o espectador para aquela época, fazendo-o apreciar cada detalhe. E mesmo que estejamos falando de uma produção focada na realidade, ainda existem pequenas pitadas fantasiosas na projeção, algo muito presente nas obras mais famosas do autor.
Quem está acostumado com as obras anteriores do cineasta, como Princesa Mononoke (1997) ou A Viagem de Chihiro (2001), pode até estranhar a forma como a história se constrói e se desenvolve vagarosamente, mas a proposta aqui é evidente. A intenção é transportar o espectador para aquela época, fazendo-o apreciar cada detalhe. E mesmo que estejamos falando de uma produção focada na realidade, ainda existem pequenas pitadas fantasiosas na projeção, algo muito presente nas obras mais famosas do autor.
Vidas ao Vento é poesia do começo ao fim. Um filme com elementos de sonho que nos fazem embarcar nessa viagem sobre um personagem importante da história japonesa, nos falando muito sobre a vida, a tragédia inerente a ela e o otimismo em vive-la. Afinal de contas, “o vento se ergue, é preciso tentar viver”.
Excelente |
Cinema Japonês
Críticas
Erik Constantino
Hayao Miyazaki
Hideaki Anno
Hidetoshi Nishijima
Kaze tachinu
Miori Takimoto
Studio Ghibli
Vidas ao Vento
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