And the Oscar goes to... Roman Polanski

Se eu tivesse que listar um Top 5 dos cineastas que mais admiro, se levado em conta unicamente suas obras, Roman Polanski certamente estaria entre os cinco. Dono de uma filmografia composta por 20 longa-metragens (já incluindo seu próximo lançamento, Venus in Fur), o diretor é um dos grandes mestres da cinematografia ainda vivos e trabalhando em alto nível.

Responsável por obras como O Bebê de Rosemary (Rosemary's Baby, 1968) e o recente Deus da Carnificina (Carnage, 2011), Polanski foi indicado ao Oscar em 3 oportunidades. A primeira indicação veio por Chinatown (idem), em 1974, a segunda por Tess - Uma Lição de Vida (Tess), em 1979. O premio veio por uma de suas obras-primas, O Pianista (The Pianist) em 2002, filme estrelado pelo também ganhador da estatueta na oportunidade, Adrien Brody.

O curioso da premiação de Polanski foi o fato do mesmo não poder estar presente na cerimônia para receber seu reconhecimento. Isso aconteceu pois em 1977, acusado de um caso de pedofilia nos EUA, Polanski fugiu para Paris para não ser preso. Desde então o diretor não pode voltar a solo norte-americano, do contrário será detido (para saber mais sobre a conturbada vida de Roman Polanski, recomendo que assistam o documentário Polanski: Procurado e Desejado, de 2008, é excelente). Nada disso impediu que o diretor fosse aplaudido de pé quando Harrison Ford anunciou o vencedor do Oscar daquele ano. O mesmo Ford que trabalhou com Polanski no excepcional Busca Frenética (Frantic, 1988) e que lhe entregou a estatueta em mãos, posteriormente.



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