CRÍTICA | Mogli: O Menino Lobo

Direção: Wolfgang Reitherman
Roteiro: Larry Clemmons, Ralph Wright, Ken Anderson e Vance Gerry
Elenco: Bruce Reitherman, Phil Harris, Sebastian Cabot, entre outros
Origem: EUA
Ano: 1967

“Eu uso o necessário / Somente o necessário / O extraordinário é demais / Eu digo necessário / Somente o necessário / Por isso é que essa vida eu vivo em paz.”

Em uma floresta localizada na Índia, o público é apresentado a Mogli (Bruce Reitherman), um garotinho que é encontrado quando ainda era um bebê, totalmente indefeso e chorando. Ele é levado para uma alcateia de lobos, onde é criado até se tornar uma criança, recebendo o seu nome como conhecemos.

Mogli: O Menino Lobo (The Jungle Book) é dirigido por Wolfgang Reitherman, cineasta responsável por outros clássicos Disney, como: 101 Dálmatas (1961), Aristogatas (1970), Robin Hood (1973) e Bernardo e Bianca (1977).

Assim que Mogli cresce, alguns animais resolvem fazer uma reunião para decidir se o garoto permanecerá entre eles ou retornará à sua aldeia, para viver com outros humanos, pois acreditam que Mogli é um perigo constante. É então que Bagheera (Sebastian Cabot), a pantera negra, propõe levar o garoto para longe, mas, no caminho, acaba cruzando com Balu (Phil Harris), um urso-preguiça, que se apega ao menino e pede para ficar com ele e cria-lo.

Walt Disney Pictures

Mesmo Bagheera não gostando muito da ideia de abandonar o menino, ele encontra a oportunidade de estar livre daquela responsabilidade e aceita a proposta. Balu e Mogli então formam uma dupla inseparável e acabam criando várias confusões na floresta, com inúmeros animais.

A animação possui canções memoráveis, que se tornaram bordões e que nos fazem lembrar da produção no momento em que as escutamos. Apesar dos momentos singulares, há partes em que não há música cantada, com os personagens utilizando de técnicas bocais para simular os instrumentos musicais, assemelhando-se ao jazz.

Mogli é um menino muito ingênuo, que confia em todos os animais da floresta, mesmo que alguém tenha alertado que pode ser perigoso e fácil de se encrencar. É interessante perceber que o persoangem cresceu entre os lobos, porém, por mais que possam ter passado alguns anos, ele ainda permanece sendo uma criança, sem conhecimento de muita coisa.

Mogli: O Menino Lobo é baseado em O Livro da Selva, obra literária lançada em 1894 e composta por sete contos, escritos pelo autor e poeta britânico Rudyard Kipling. Livro que era destinado às crianças, assim como o filme. Anos mais tarde ganhou uma continuação, mas que não despertou o mesmo sucesso como o original, diferente de seu remake em live action lançado em 2016, dirigidos por Jon Favreau (Homem de Ferro).

Walt Disney Pictures

Mogli é uma animação rica em nostalgia e diversão, que desperta a criança no espectador. É impossível não se encantar com as cores e os personagens carismáticos que a obra entrega. E apesar do desfecho deixar a gente querendo mais uma aventura, vale a pena reviver as canções e as trapalhadas de Bagheera, Balu e Mogli. 

Ótimo


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