DROPS CS #01


O DROPS CS é uma nova proposta do Cinéfilo em Série, onde escreverei brevemente sobre alguns filmes que assisti recentemente, mas que não tive tempo de escrever uma crítica detalhada. Trata-se de uma opinião mais informal, mais passional, uma indicação, ou não. Vamos lá?



Malévola (Maleficent, 2014)

Eis um filme que me surpreendeu positivamente. O roteiro, apesar de simplista, cumpre bem o seu papel e consegue fazer uma ligação interessante com a clássica animação Disney. Vale destacar os carismáticos protagonistas. Angelina Jolie (A Troca) domina Malévola com uma segurança que só grandes atrizes conseguiriam, numa composição amável de uma vilã não tão vilã assim. Elle Fanning (Super 8) está encantadora como a princesa Aurora, me fez lembrar muito Amy Adams em Encantada (Enchanted, 2007), outro sucesso do estúdio. Pra encerrar, é impossível não destacar a direção de arte fascinante da obra, que consegue criar um visual mágico e convincente, ainda que reduzido a poucos personagens e cenários. Uma boa pedida e que ainda está em cartaz nos cinemas. Recomendo.





Malcolm X (idem, 1992)

Demorei muito para assistir essa obra de Spike Lee (O Plano Perfeito) e me arrependo por ter esperado tanto. Extremamente competente em sua narrativa, faz seus 202 minutos parecerem muito menos, graças a intensa história real de Malcolm X. Pra quem não sabe, trata-se de um ativista que saiu da criminalidade após se converter para a religião muçulmana e, desde então, passou a defender a causa dos negros com veemência e, por vezes, extremismo. Acabou morrendo assassinado quando se preparava para um de seus discursos. Malcolm X não é tão citado hoje em dia, justamente por defender a separação racial, ao contrário do que pregava seu contemporâneo Martin Luther King, que sempre lutou pela igualdade das raças. Uma interpretação emblemática de Denzel Washington (Dia de Treinamento).






No Limite do Amanhã (Edge of Tomorrow, 2014)

Tom Cruise (Oblivion) é conhecido por escolher muito bem seus projetos. Dificilmente taxamos um filme do ator como ruim, e tendo essa afirmação como referência, posso dizer sem medo de errar que esse é um dos melhores filmes já protagonizados pelo astro. O longa encontra o balanço ideal entre ação e diversão. Conta com uma trama de viagem no tempo, o que sempre cativa (a mim pelo menos), e também uma co-protagonista bela e talentosa, Emily Blunt (Looper: Assassinos do Futuro), que vem se destacando cada vez mais na indústria cinematográfica. Pode-se dizer que é uma mistura bem sucedida de Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993) e Contra o Tempo (Source Code, 2011), e certamente vale o ingresso do cinema. Aproveite, pois ainda está em cartaz.

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