DROPS CS #06


O DROPS CS é uma nova proposta do Cinéfilo em Série, onde escreverei brevemente sobre alguns filmes que assisti recentemente, mas que não tive tempo de escrever uma crítica detalhada. Trata-se de uma opinião mais informal, mais passional, uma indicação, ou não. Vamos lá?



Temporário 12 (Short Term 12, 2013)

Sou fã confesso de "indie movies", aqueles filmes que em sua grande maioria não contam com um grande orçamento ou estrelas no elenco, obras que costumam se destacar pela força do seu roteiro, uma direção mais experimental e pela ascensão de bons atores. Temporário 12 se enquadra perfeitamente nesse perfil. A trama acompanha Grace (Brie Larson), uma funcionária de um lar temporário para jovens abandonados ou que estão afastados da família por decisão judicial. O fato dela cuidar diariamente de jovens com problemas emocionais e de relacionamento não impede a mesma de ser alguém que já também já passou por esse tipo de problema, e sofre com consequências até hoje. Esse tipo de nuance e a câmera da mão utilizada pelo diretor, nos dá um senso de realidade impressionante, nos proporcionando uma experiência bastante intimista. Não deixem de conferir.







Super (idem, 2010)

Engraçado como pouco se houve falar de Super, filme anterior de James Gunn (diretor de Guardiões da Galáxia). Trata-se de uma "dramédia" protagonizada por Rainn Wilson (o Dwight, de The Office), o que por si só já merece a visita, pois gosto bastante quando atores de TV se arriscam na grande tela. É um espécie de Kick-Ass, mas sem o senso "cool" e muito mais realista. O protagonista vivido por Wilson é um homem sem grandes prazeres ou realizações na vida e que em determinado momento se vê abandonado pela mulher. Após as reviravoltas, resolve tornar-se um herói e combater o crime em sua cidade, algo que mostra-se a princípio tedioso e monótono, mas que depois transforma-se em algo perigoso. O melhor do filme é vermos o protagonista tendo que lidar com suas decisões, afinal, o herói tem de ter discernimento para escolher o que é correto para a sociedade, e não para si próprio.








Eu Te Amo, Cara (I Love You, Man, 2009)

Venho me surpreendendo com algumas comédias contemporâneas, em particular aquelas que deixam de lado o besteirol e o riso fácil por algo mais corriqueiro e semelhante ao nosso dia a dia. Paul Rudd (Bem-vindo aos 40) é um ator que costumeiramente está envolvido nesse tipo de projeto e Eu Te Amo, Cara é um bom exemplo disso. Contando ainda com a parceria de Jason Segel (de How I Met Your Mother), a obra narra a história de um homem que vai se casar e percebe que não tem amigos para convidar como seus padrinhos. Nasce então uma busca incessante para fazer novas amizades até que ele encontra o personagem de Segel, uma pessoa totalmente fora dos padrões e convenções. Trata-se de uma comédia leve, nem um pouco inovadora, mas divertida e carismática, o que já está de bom tamanho.






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