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Postado por
Erik Constantino
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Castlevania foi um jogo desenvolvido pela Konami na década de 80 para Nintendinho. O game faz tanto sucesso que várias outras versões acabaram lançadas ao longo dos anos. Ainda hoje sua história vive na memória dos fãs, e é graças a essa forte mitologia criada pelos que nasceu a série de animação.
No ano passado a Netflix lançou a primeira temporada, discreta, composta por apenas 5 episódios, mas que trazia ninguém menos do que Richard Armitage (O Hobbit: Uma Jornada Inesperada) como dublador do protagonista, Trevor Belmont. O sucesso foi imediato, o que fez com que a gigante do streaming anunciasse a segunda temporada já para 2018, prometendo algo maior e mais impactante.
Maior ela realmente é, afinal tem 8 episódios (três a mais do que a temporada anterior). A questão é: é melhor?
No ano passado a Netflix lançou a primeira temporada, discreta, composta por apenas 5 episódios, mas que trazia ninguém menos do que Richard Armitage (O Hobbit: Uma Jornada Inesperada) como dublador do protagonista, Trevor Belmont. O sucesso foi imediato, o que fez com que a gigante do streaming anunciasse a segunda temporada já para 2018, prometendo algo maior e mais impactante.
Maior ela realmente é, afinal tem 8 episódios (três a mais do que a temporada anterior). A questão é: é melhor?
Com roteiro de Warren Ellis (Hellblazer), esse novo ano se baseia em "Dracula’s Curse", o terceiro jogo da série, continuando a história de Belmont, o último descendente de uma famosa família de caçadores de vampiros. Junto dele estão Alucard (James Callis), filho de Drácula com uma humana; e Sypha Belnaldes (Alejandra Reynoso), uma maga. O trio então buscará uma maneira de matar Drácula (Graham McTavish), que quer destruir a humanidade.
Foto: Netflix |
A produção mantém o ótimo nível da animação, com traços detalhados e uma estética que evoca o espírito “dark” que um produto vampiresco deve possuir. Além disso, o roteiro é bem trabalhado, com personagens cuidadosamente construídos, sejam eles mocinhos ou vilões, criando assim uma narrativa nada maniqueísta, fazendo o espectador compreender e respeitar o ponto de vista de todos ali inseridos. Somam-se a isso os ótimos diálogos, profundos, sem cair na pieguice, e as alusões aos games, que são encontradas em diversos momentos, fazendo parte da construção daquele mundo.
Alguns podem achar o ritmo da temporada lento, mas isso se deve a minucia da estrutura construída para que se chegue ao ápice catártico. A ação é muito bem articulada e, apesar de ser uma animação densa, resgata alguns clichês interessantes de batalhas de anime, passando uma sensação agradável aos fãs do gênero.
Vale dizer também que as resoluções dos eventos são criativas, fazendo com que todo acontecimento gere uma forte reação narrativa, já que as tramas políticas são dignas de um “Game of Thrones vampiresco”. E ainda que haja uma pequena "barriga" no episódio final, ela acaba sendo compreensível, já que acaba funcionando como impulso para a vindoura terceira temporada, já confirmada pela Netflix.
Vale dizer também que as resoluções dos eventos são criativas, fazendo com que todo acontecimento gere uma forte reação narrativa, já que as tramas políticas são dignas de um “Game of Thrones vampiresco”. E ainda que haja uma pequena "barriga" no episódio final, ela acaba sendo compreensível, já que acaba funcionando como impulso para a vindoura terceira temporada, já confirmada pela Netflix.
Foto: Netflix |
Castlevania é uma série de alto nível, que deve agradar os fãs dos jogos e também aqueles que ainda não conhecem esse universo. Figura facilmente entre as grandes animações da atualidade, por esse motivo, merece ser vista. E se a pergunta era se essa segunda temporada seria melhor que a anterior, a resposta é sim! O que faz com que a expectativa para o próximo ano só aumente.
Excelente |
Alejandra Reynoso
Animação
Castlevania
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Graham McTavish
James Callis
Netflix
Review
Richard Armitage
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