DROPS CS #02


DROPS CS é uma nova proposta do Cinéfilo em Série, onde escreverei brevemente sobre alguns filmes que assisti recentemente, mas que não tive tempo de escrever uma crítica detalhada. Trata-se de uma opinião mais informal, mais passional, uma indicação, ou não. Vamos lá?


Confissões de Adolescente (idem, 2014)

O meu sentimento após assistir ao trailer do filme foi de completa nostalgia, já que na minha adolescência acompanhava o seriado original que passava na TV Cultura (muito bom, por sinal). Uma pena que a obra decepcione e não chegue aos pés do que foi a série. O roteiro é um amontoado de idéias até interessantes, mas extremamente mal desenvolvidas. Talvez se a história focasse em um número menor de personagens poderia funcionar melhor. Há cenas até apelativas, em que o diretor, por diversas vezes, utiliza da nudez das atrizes sem a menor necessidade de fazê-lo, simplesmente para mostrá-las como vieram ao mundo (não sou contra a nudez no Cinema, mas que se faça de forma a contar a história). O melhor momento são os créditos finais, onde elenco original e novo elenco cantam a música tema.





Drácula de Bram Stoker
(Bram Stoker's Dracula, 1992)

Revi recentemente essa obra fantástica de Francis Ford Coppola (O Poderoso Chefão), que certamente figura entre os melhores filmes de vampiro já feitos - do subgênero é meu favorito ao lado de Entrevista com o Vampiro. Coppola foge dos clichês do gênero, estabelecendo um visual diferente do que estamos acostumados para o personagem e surpreendentemente assustador. O filme é uma grande homenagem aos filmes de horror, utilizando de técnicas antigas do Cinema para emular as situações, como jogo de sombras e trucagens de imagem, o que confere ao longa uma identidade visual marcante. Aliado a tudo isso, temos um Gary Oldman em um de seus papéis mais marcantes, e não poderia ser diferente. Um jovem clássico dos filmes de monstros, que merece ser apreciado.




O Fantástico Sr. Raposo (Fantastic Mr. Fox, 2009)

Provavelmente a melhor animação em stop motion que já tive o prazer de assistir. O estilo inconfundível de Wes Anderson (Moonrise Kingdom) está presente em toda a obra, assim como seu humor também característico, marca registrada do diretor. A fotografia e a direção de arte são capítulos a parte, pois daria facilmente para enquadrar vários frames do filme e pendurar na parede, de tão belas que são algumas cenas. O elenco de dubladores também é invejável, com nomes como George Clooney (Amor Sem Escalas), Maryl Streep (Álbum de Família), Bill Murray (Zumbilândia), entre outros. A trilha sonora é cativante e o roteiro passa sua mensagem de forma bela e singela, abordando conflitos interessantes de maneira sútil e significativa. Assistam, apenas.


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