Sense8 | Uma Análise Sensorial | Parte 3: Entrando de bazooka em nossos corações


Aviso: Esta análise é, em sua grande maioria, sem spoilers, mas fiquem calmos, a trama como um todo não tem grandes surpresas ou revelações que estragariam o prazer de ver a série.


Primeiramente gostaria de pedir desculpas pelo atraso na terceira parte dessa série de análises. Problemas pessoais me impediram de continuar escrevendo sobre a série. Mas eu voltei!

E para tratar da melhor parte de Sense8 (e não, não é ainda sobre a suruba... ainda), falarei nesse post sobre toda a sequencia final da série. E por "sequência final", entenda-se os 3 últimos capítulos, os quais considero o terceiro ato da trama.

E por que é a melhor parte?

Porque é aqui que a série entra de cabeça no sci fi e começamos a ter respostas (que evitarei falar aqui para não dar spoilers). E principalmente, vemos os protagonistas mais à vontade com seus poderes, o que acaba nos proporcionando momentos marcantes. Como este abaixo:




Aliás, um dos momentos mais tocantes da série. No entanto, sem dúvida, o melhor foi a dobradinha Lito e Wolf:




Wolf, inclusive, teve uma evolução incrível durante a série, principalmente quando descobrimos mais sobre seu passado e sua família. Todo momento em que ele aparece em tela, neste terceiro ato, é apenas para "mitar" de formas diferentes. Com direito a bazooka!!!!

Aliás, não tem nada mais legal que tirar uma bazooka do porta malas.
E o que dizer do seu último momento na série, ao final no carro com Will?

Agora, falando um pouco mais da trama, é ao final que vemos o quão foi acertada a decisão de, no início, nos apresentarem de forma tão cuidadosa cada personagem. Esta empatia que criamos com eles nos faz temer e gostar de formas diferentes de cada um dos 8 protagonistas, algo muito difícil de se fazer, e catastrófico se fosse mal executado. Algo que quase acontece, graças ao fraco antagonista que a série pouco se preocupou em construir, aparecendo apenas em alguns minutos por episódio. E se o tememos é graças ao temor que temos pelos personagens, e não por acharmos que ele represente um perigo real.

Porém, é provável que o desenvolvimento do vilão e do nosso eterno Sayid, além da resolução de outras pendências, tenham ficado para uma provável e obrigatória segunda temporada, uma vez que absolutamente nada foi resolvido e eu me recuso a acreditar que a solução achada para o Will seja muito plausível.

Ficamos agora na torcida para que a Netflix renove oficialmente Sense8 por pelo menos mais um ano, porque ainda tem muuuuuita água para rolar.

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