5 Motivos Para Você Assistir | Love


Love, mais uma produção original Netflix, lançou sua terceira e última temporada na plataforma de streaming neste mês de março. No ar desde 2016, a renovação ao longo dos anos mostrou que a série possui um público fiel e específico, mesmo que não seja um sucesso de grandes proporções como Stranger Things ou Demolidor, o que é um feito bem interessante para um seriado que confronta temas complicados e que cutuca aquela famosa "ferida" sem pudor.

Portanto, para celebrar essas três temporadas, listei 5 motivos pelos quais vale a pena sentar no sofá e começar a assistir Love o quanto antes.


1. Formato

Se você é o tipo de pessoa que gosta de seriados curtos, com diálogos rápidos e que trazem algum tipo de reflexão que não te destruirá mentalmente assim que o episódio acabar, Love é uma ótima escolha. São 12 capítulos por temporada (10 na primeira), e que possuem, em média, 35 minutos cada. São poucos personagens a serem desenvolvidos, o que auxilia na familiaridade e dinamismo da história, fazendo com que a gente nem sinta o tempo passar. Maratonas funcionam muito bem para esse formato.


2. Abordagens variadas

Apesar do foco principal da série estar voltado em desenvolver o relacionamento entre duas pessoas, Love também dá espaço para outros temas pertinentes, como problemas familiares, vícios e suas consequências, inseguranças, assédio e insatisfação na fase adulta e profissional. O bacana do roteiro é que realmente conseguimos perceber as ações dos personagens dentro dessas diferentes camadas de comportamento, e o público consegue identificar o paralelo de atitudes e decisões que motiva essas pessoas em determinados momentos-chave da história.

Foto: Suzanne Hanover / Netflix


3. Mickey e Gus

O episódio piloto da série é sensacional, pois nele já somos apresentados aos protagonistas de forma crua e direta. Mickey (Gillian Jacobs), por exemplo, é uma mulher complexa, de personalidade forte e bastante impulsiva. Já Gus (Paul Rust) pende mais para o homem inseguro, cheio de referências sobre os assuntos que aprecia e que vive mais "dentro da caixa". A forma como ambos se conhecem serve como uma ótima representação do termo "tragicômico", e a partir disso presenciamos a diferença de personalidade, criação e vivências entre os dois, que tentam balancear toda essa oposição com o amor que nasce entre eles.


4. Criadores e roteiristas

A sintonia que cerca o resultado de Love deveria ser modelo para futuros projetos. Ao todo, três pessoas encabeçam a criação da série: Lesley Arfin, Paul Rust e Judd Apatow. O roteiro também fica por conta deles, adicionando-se também a contribuição de David King.

Lesley e Paul, por exemplo, são casados. Essa parceria e comunicação são um destaque extremamente positivo para a série, já que Paul interpreta Gus. Trabalhando juntos, o casal consegue saber onde quer chegar com os personagens e com o restante da história.

Judd Apatow é referência televisiva e cinematográfica. O comediante esteve envolvido em outras grandes produções, tanto na direção e roteiro de filmes de comédia como O Virgem de 40 anos e Ligeiramente Grávidos, quanto na produção e roteiro da série Girls, da HBO, ao lado de Lena Dunham.

Foto: Suzanne Hanover / Netflix


5. Identificação

Com essa variedade de temas e de características correspondentes aos personagens, é inevitável que o espectador não se identifique com vários pontos da série. Essa diversificação atinge muitos públicos, mas os problemas pessoais e amorosos são, na maior parte das vezes, similares. E é na proposta de mostrar a realidade que o seriado acerta.

Aqui, o nome Love (amor) passa longe do idealismo e do conto de fadas que estamos acostumados a consumir, e somos atingidos pelos conflitos que realmente permeiam os relacionamentos, mostrando boa parte das dificuldades em conviver e em se abrir sentimentalmente para outra pessoa, mesmo que isso doa um pouquinho em quem está assistindo.


E acompanhe nossas redes sociais, pois em breve postaremos a review da terceira temporada da série.

Foto: Suzanne Hanover / Netflix

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