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Postado por
Rafael Oliveira Reis
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Direção: Alan Hicks e Rashida Jones
Roteiro: Alan Hicks e Rashida Jones
Elenco: Quincy Jones, Rashida Jones, Tony Bennett, Beyoncé, entre outros
Origem: EUA
Ano: 2018
|
“Não tem como viver sem água e música.”
Uma das características mais marcantes do gênero documental, além do papel informativo, é a análise proposta pelos temas, que pode abrir um leque de informações e contextos sociais importantes, que, quando bem feitos, marcam o espectador para o resto da vida, mesmo que de forma indireta. O que nos traz a Quincy, um documentário que chega com a proposta de contar a trajetória de vida de um dos maiores produtores e musicistas da história: Quincy Jones.
É interessante conhecer o homem por trás da personalidade. Particularmente, não tinha ideia do quão importante é Jones para a indústria musical. Tendo assistido a obra, posso afirmar que ele talvez seja a celebridade de todas as celebridades, não apenas devido ao seu talento, mas também a seu carisma e influência, adjetivos inerentes a Quincy.
Foto: Netflix |
Dirigido por Alan Hicks (Keep on Keepin' On) e Rashida Jones (Parks and Recreation), uma das filhas do protagonista da obra, o documentário inicia com a rotina de trabalho de Jones no presente e como ele está inserido no mundo atual. O ciclo da vida proporciona cansaço e indisposição física em qualquer pessoa de idade, e para alguém que vive o seu trabalho 24 horas por dia, 7 dias por semana, não é uma tarefa fácil. E a opção por trazer a tona flashbacks da vida de Quincy, fazendo o espectador viajar entre o passado e o presente do artista, é um dos grandes trunfos da narrativa.
A vida de Quincy Jones não era fácil na infância. Em meados dos anos 30, vivia com a vó ex-escrava e sem a mãe, que havia sido internada por um hospital psiquiátrico. Ser gângster era o sonho dos meninos na época, e com ele não era diferente. Isso mudou com o seu primeiro contato com a música, quando tocou um piano e proferiu:
Ali nascia um gênio musical. Em sua trajetória aprendeu a tocar instrumentos de sopro para uma banda, algo que lhe proporcionou viajar o mundo e ganhar reconhecimento. Depois se mudou para a França onde foi estudar sobre orquestras, despontando em definitivo. Para se ter ideia, Quincy Jones fez arranjos para dezenas de artistas da época, entre eles Ray Charles e Frank Sinatra. Mais a frente foi responsável por catapultar as carreiras de nomes como Oprah Winfrey, Will Smith, além do rei do pop, Michael Jackson.
"É isso que eu quero pra minha vida."
Ali nascia um gênio musical. Em sua trajetória aprendeu a tocar instrumentos de sopro para uma banda, algo que lhe proporcionou viajar o mundo e ganhar reconhecimento. Depois se mudou para a França onde foi estudar sobre orquestras, despontando em definitivo. Para se ter ideia, Quincy Jones fez arranjos para dezenas de artistas da época, entre eles Ray Charles e Frank Sinatra. Mais a frente foi responsável por catapultar as carreiras de nomes como Oprah Winfrey, Will Smith, além do rei do pop, Michael Jackson.
Foto: Netflix |
Evidentemente o documentário não explora exclusivamente a vida profissional de Quincy, mas também a pessoal, e o fato da obra ser dirigida e roteirizada por uma de suas filhas, traz um charme singular a tudo que é contado. Seu valor para a indústria musical é inestimável, mas talvez o mais importante seja a sua intenção de pregar o bem. Basta lembrar que Quincy Jones foi um dos responsáveis pela reunião dos artistas que deram voz a icônica canção “We Are the World”, que tinha como objetivo arrecadar fundos para o combate à fome África.
Assim é Quincy, um documentário para quem é fã de grandes histórias reais. Uma obra que, como todo bom exemplar do gênero, é carregada de contexto político, social, familiar e de amor a profissão e tudo naquilo em que você é bom e luta para melhorar a cada dia.
Ótimo |
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