5 Adaptações de Stephen King


Sempre fui fisgada pela magia que envolve os universos criados por Stephen King. Apesar de não ter lido toda a sua obra, sempre fico com vontade de fazê-lo. Aliás, os filmes me motivam a isso, prova de que a literatura e o cinema caminham muito bem juntos. O nosso autor se destaca por colecionar sucessos, são mais de 80 livros publicados e mais de 15 adaptações para o cinema com diretores renomados.

Esse ano tivemos o lançamento de duas obras de King nas telonas: A Torre Negra (crítica AQUI no site) e It: A Coisa (crítica AQUI) que já tinha uma adaptação para a TV em forma de minissérie, mas que agora veio com uma proposta mais macabra (adoro).

Dito isso, listarei abaixo 5 adaptações baseadas na obra de Stephen King que recomendo.


Carrie, a Estranha (Carrie, 1976)

Direção: Brian De Palma
Roteiro: Lawrence D. Cohen

Quando estava selecionando os filmes para esta lista, cogitei não escolher Carrie e incluir um longa que fosse menos conhecido, porém, trata-se do primeiro livro publicado e a primeira adaptação de King para o cinema, o que faz ele ter uma importância absurda para os fãs. Carrie é uma garota reprimida pela mãe fanática religiosa que descobre ter poderes telecinéticos e que se vinga de todas que a humilham. Eu particularmente adoro a obra, acho que ela nos faz refletir sobre o abuso que traumatiza a vida de muitos jovens. 


Christine, o Carro Assassino (Christine, 1983)

Direção: John Carpenter
Roteiro: Bill Philips

Fico impressionada com a maneira com que Christine foi realizado, um filme de 1983, com tecnologia limitada, mas que ainda assim é tão bom no que se propõe, deixando boa parte dos filmes atuais no chinelo. Mais uma vez Stephen King aborda o bullying e a reviravolta vingativa que no fundo sempre nos alegra. Arnie é um rapaz pacato que um dia se apaixona por um carro (Christine) velho. Ele então se empolga, o compra, se empenha e o carro fica novinho em folha. Então Arnie começa a mudar seu comportamento, se torna mais confiante, a ligação entre eles é enorme, e Christine nao vai deixar ninguém estragar isso.



Janela Secreta (Secret Window, 2004)

Direção: David Koepp
Roteiro: David Koepp

Quando assisti Janela Secreta não imaginava que era baseado na obra de King, algo que só percebi tempos depois, evidenciando elementos característicos do autor, como os trocadilhos em nomes e palavras. Mort Rainey (Johnny Depp) é um escritor bem sucedido que após uma decepção decide se isolar na casa de campo. Ele então se depara com o misterioso John Shooter (John Turturro), que alega ter sido plagiado por Rainey, que tenta buscar provas de sua inocência enquanto as coisas se complicam e se tornam violentas.


O Iluminado (The Shining, 1980)

Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Stanley Kubrick e Diane Johnson

Um clássico do terror que conta com a brilhante atuação de Jack Nicholson (Chinatown). Evidentemente não é um filme de "jump scares", e isso faz com que muita gente assista e acabe meio decepcionado, mas a tensão psicológica é tanta que, nem por um minuto, eu desejaria estar na pele da esposa e filho de Jack Torrance. Trata-se de um aspirante a escritor que aceita trabalhar temporariamente em um hotel com um passado meio tenebroso. Ele se muda com a esposa Wendy e o filho Danny, para o local, que fica completamente isolado por uma nevasca. E então... forças sobrenaturais se apossam de Jack.


O Nevoeiro (The Mist, 2007)

Direção: Frank Darabont
Roteiro: Frank Darabont

Pense em uma angústia... para mim é esse filme! Parece que a mensagem por trás é que quando as coisas têm que dar errado, elas dão errado de qualquer jeito. Me lembra também que a convivência entre pessoas diferentes pode ser tão difícil quanto outros grandes desafios, isso porque a cidade de Maine é coberta por uma misteriosa névoa que esconde criaturas assassinas, então David Drayton e seu filho se vêem presos dentro de um supermercado onde o desespero sobrepõe a razão de muitos e divergências ocorrem. Ou seja, além de lidar com as criaturas da névoa, eles precisam manter o controle entre si. O desfecho é um soco no estômago. Já convidei duas pessoas a assistirem comigo e partilhamos das mesmas sensações. O filme é tão bom que você se pega pensando nele por dias depois de tê-lo assistido.

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