CRÍTICA | Lilo & Stitch

Direção: Dean DeBlois e Chris Sanders

Roteiro: Dean DeBlois e Chris Sanders

Elenco: Daveigh Chase, Chris Sanders, Tia Carrere, Ving Rhames, entre outros

Origem: EUA

Ano: 2002

Animações que deixam o nosso dia melhor. Existem tantas, não é mesmo? Eu tenho uma listinha por aqui, e no topo dela está a história de uma criaturinha de outro planeta que foge das garras do cientista maluco que o criou e de uma polícia intergaláctica, caindo de paraquedas (ou nesse caso, de nave) na vida uma garotinha havaiana muito carismática e sua irmã.

Lilo & Stitch (2002) é até hoje um dos queridinhos do público e rendeu uma algumas sequências, uma série animada e milhões de bichinhos de pelúcia. Mas o que faz dessa história tão especial?

A animação ganha o público muito por sua fofura e pelo carisma de seus protagonistas. O gancho familiar que une os elementos da trama faz com que muitas pessoas se apeguem à proposta. Isso porque temos uma família onde uma irmã mais velha se vê perdida em meio às responsabilidades de criar uma pequena Lilo (Daveigh Chase), sem ter os pais por perto, além do peso constante de achar que não está fazendo a coisa certa, mesmo enquanto tenta de todas as maneiras criar o melhor ambiente para a garotinha. Tudo se intensifica quando a separação das duas parece iminente.

Walt Disney Pictures

De uma forma engraçada e descontraída, Lilo & Stitch não fala apenas sobre se encaixar, mas discute o que afinal é uma família de verdade, e o que de fato é fazer parte de uma família de verdade. É algo pré-concebido, moldado e visto como certo, ou é uma família um espaço acolhedor, cheio de amor e onde existe suporte em momentos difíceis, feito de pessoas em quem podemos confiar?

Junte esses elementos a uma ótima trilha sonora e a uma criatura indiscutivelmente fofa e que representa o nosso humor diário para qualquer situação e pronto, temos uma animação de imenso sucesso.

Lilo & Stitch é aquela obra para os dias difíceis, aqueles que a gente só quer um quentinho no coração sem precisar chorar, entende? Ou também uma pedida perfeita para uma sessão em família.

“Ohana quer dizer família. Família quer dizer nunca abandonar ou esquecer.”

Ótimo