CRÍTICA | Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Direção: Alfonso Cuarón
Roteiro: Steve Kloves
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Gary Oldman, Alan Rickman, entre outros
Origem: Reino Unido / EUA
Ano: 2004

"Eu juro solenemente não fazer nada de bom..."

Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas têm o prazer de trazer mais uma crítica do Especial Harry Potter do Cinéfilo em Série!

Há 14 anos chegava aos cinemas mundiais o terceiro episódio da saga do maior e mais amado bruxinho do cinema e da literatura. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (Harry Potter and the Prisoner of Azkaban) inaugurava mais uma etapa de uma das maiores (se não a maior) franquia cinematográfica do século XXI.

O longa-metragem conta a história do conturbado terceiro ano de Harry (Daniel Radcliffe) na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Logo de cara o protagonista descobre que o famoso assassino e seguidor de Voce-Sabe-Quem, Sirius Black (Gary Oldman), acaba de fugir da prisão de Azkaban e pretende buscar aquele que anos atrás causou a derrota e o sumiço de seu mestre. Ao poucos o garoto descobrirá que sua ligação com Black é mais profunda do que imagina. Como se não bastasse, Potter também terá que lidar com a presença dos dementadores na escola, criaturas horrendas que, por algum motivo, afetam mais a ele do que os demais alunos. 

Foto: Warner Bros Pictures

Não é novidade a amplitude do universo criado por J.K. Rowling e a cada novo filme lançado éramos representados a um novo desafio. Retratar a complexidade de um mundo tão cheio de detalhes e camadas que vão se desdobrando em novas narrativas é uma responsabilidade e tanto. Quando alguém me pergunta o meu filme favorito da saga, de imediato respondo: Prisioneiro de Azkaban. Isso porque vejo o longa como elemento central de todo o desenrolar que se dá a seguir.

Nesse terceiro episódio somos apresentados a peças importantes do quebra-cabeça imenso que é esta jornada, bem como conhecemos personagens que ligam diversos pontos soltos da narrativa até então, ou que nos dão um panorama do que aconteceu no passado de outros que já conhecíamos. Remo Lupin (David Thewlis), Sirius, Bicuço, Pedro Pettigrew (Timothy Spall) - esse nem tanto - se tornaram xodós do público e contribuíram muito para o que a franquia é hoje.

Em Prisioneiro de Azkaban também somos apresentados a elementos icônicos, como o Mapa do Maroto, Hogsmeade, o Nôitibus Andante, além do emblemático feitiço do Patrono (inclusive o meu é um gato sem cauda, só pra constar). E se isso não bastasse, o longa representa uma das narrativas mais interessantes e carismáticas de toda a saga, perdendo em complexidade apenas para Relíquias da Morte, mas sobre isso falaremos no futuro.

Como adaptação, o filme também se destaca, mesmo tendo alterado alguns elementos, especialmente no que diz respeito a ordem cronológica de alguns fatos presentes no livro, omitindo um ou outro detalhe. Evidentemente, como fã, sinto falta de alguns elementos, é claro, mas ainda assim a obra se mostra fiel a narrativa criada por J.K.

Foto: Warner Bros Pictures

No que diz respeito ao elenco, algumas adições devem ser destacadas, como Gary Oldman (O Destino de uma Nação), no papel de Sirius Black, David Thewlis (Mulher-Maravilha) como Professor Lupinm, além de Emma Thompson (Simplesmente Amor) como a Professora Trewlaney. Vale citar também que o filme foi a porta de entrada para Michael Gambon (Johnny English 3.0) como Alvo Dumbledore, substituindo o ator Richard Harris (Os Imperdoáveis), que infelizmente faleceu após interpretar o papel nos dois longas anteriores. Confesso que até hoje não sei se aprovo a caracterização escolhida por Gambon para o Professor, tamanha a identificação que tive por Harris no papel, mas isso não vem ao caso.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban é um destaque na saga do bruxinho. Méritos do cineasta Alfonso Cuarón (Gravidade), que conseguiu emplacar sua adaptação entre as favoritas de muitos fãs da saga.

"Malfeito feito!"

Excelente


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Já está sabendo da websérie de 8 episódios baseada no universo Harry Potter que está sendo produzida aqui no Brasil? Marotos: Uma História conta a história dos marotos no período da Primeira Guerra Bruxa, mostrando Tiago Potter, Sirius Black, Remo Lupin e Pedro Pettigrew em seu último ano em Hogwarts. Além deles, outros personagens também estão presentes, como Lílian Evans, Severo Snape, Alice Prewett, Frank Longbottom e entre outros. 

Com uma equipe majoritariamente feminina, a websérie é uma produção independente e sem fins lucrativos, e por isso, toda ajuda é bem-vinda dos fãs e amantes de filmes de fantasia, para que esses cineastas apaixonados pelo universo de Harry Potter consigam produzir a série com boa qualidade. A equipe está aceitando doações através das plataformas PayPal e PagSeguro, assim como em sua conta pessoal. Todas as informações estão na bio da conta oficial da série no Instagram. Além disso, a produção já conta com três fã-clubes e alguns vídeos de divulgação em seu canal no YouTube, inclusive um teaser trailer oficial que vocês podem assistir logo abaixo! 

Para saber mais, acessem as redes sociais da websérie: InstagramFacebookTwitter e YouTube.




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