5 Filmes de Época com Keira Knightley



É comum atores elegerem seus diretores favoritos ou vice e versa. Parcerias famosas como, por exemplo, do diretor Pedro Almodóvar (Julieta) e Penélope Cruz (Todos Já Sabem), ou da dupla Quentin Tarantino (Django Livre) e Samuel L. Jackson (Vidro), são construídas ao longo dos anos por diversos motivos, seja devido a afinidade, a admiração ou a laços de amizade.

Além disso, também é possível perceber que alguns artistas preferem trabalhar com determinados gêneros cinematográficos e acabam sendo logo reconhecidos pelo público por tal estilo. Esse é o caso de Keira Knightley (Mesmo Se Nada Der Certo), atriz inglesa que parece protagonizar todos os longas de época que são lançados. Mas, diferente do que se pode imaginar, Knightley consegue imprimir uma marca única para cada personagem que interpreta, de forma que, é impossível enjoar de suas atuações ou confundir suas protagonistas.

Foi pensando nisso que selecionamos cinco filmes de época estrelados por Keria Knightley! Já assistiu todos?


Orgulho e Preconceito
(Pride & Prejudice, 2005)


Pela primeira vez trabalhando com o diretor Joe Wright (O Destino de uma Nação), a atriz interpreta a protagonista mundialmente conhecida Elizabeth Bennet, do clássico de Jane Austen, Orgulho e Preconceito. Indicado em quatro categorias do Oscar, incluindo Melhor Atriz, a adaptação segue a história das cinco irmãs de uma família inglesa, que são lideradas por Elizabeth (Knightley), uma jovem de espírito livre e a frente de seu tempo. Ao longo da trama são discutidas questões sobre o casamento entre pessoas de classes sociais diferentes, a rígida moralidade e as normas sociais impostas as mulheres no século 17.


Desejo e Reparação
(Atonement, 2007)


Indo agora para a época da Segunda Guerra Mundial, Knightley protagoniza o drama Desejo e Reparação, baseado na obra de Ian McEwan. Na trama, acompanhamos as idas e vindas do casal Cecilia Tallis (Knightley) e Robbie Turner (James McAvoy), que, primeiro, são separados pelo ciúme de uma criança e pelas diferenças sociais, e depois pelo advento da Grande Guerra. Novamente a atriz firma sua parceria com o diretor Joe Wright e o longa acaba ganhando o Globo de Ouro de Melhor Filme Drama. Outro destaque aqui é Saoirse Ronan (Lady Bird: A Hora de Voar), na pele de Briony Tallis, irmã mais nova de Cecilia e causadora de grandes problemas para o casal de protagonistas.


Colette
(idem, 2018)


Em Colette conhecemos um pouco da fascinante biografia de Gabrielle Colette, visionária escritora francesa. Nascida em 1873, teve seus primeiros livros publicados com o nome do marido, não aproveitando, portanto, a fama e a ótima recepção de suas obras, que se tornaram best-sellers na França. Essa é a melhor atuação de Keira Knightley, na opinião de muitos críticos. A atriz consegue construir sua personagem de forma gradual, passando de uma garota do interior para uma confiante mulher e extremamente progressista para sua época.


Anna Karenina
(idem, 2012)


Um clássico da literatura russa também entra em sua filmografia. O romance Anna Karenina foi escrito em 1877 por Liev Tolstói e, desde então, figura nas listas de maiores obras da literatura mundial. Knightley interpreta a protagonista que dá nome a história, uma aristocrata da Rússia Czarista que se envolve em uma relação extraconjugal com um oficial do governo. Aqui, a atriz repete pela terceira vez a parceria com Wright.


Um Método Perigoso
(A Dangerous Method, 2011)


Se Sigmund Freud é mundialmente reconhecido como o "Pai da Psicanálise", sua relação com Carl Jung e Sabina Spielrein talvez passe despercebida por muitos. Um Método Perigoso apresenta a parceria firmada por Jung (Michael Fassbender) e Freud (Viggo Mortensen), que iria transformar o rumo das ciências da mente, bem como o de suas próprias vidas. Entre os dois pesquisadores estava a jovem russa Spielrien (Knightley), que de paciente se torna amante e mais tarde uma grande psicanalista. O filme traz uma reflexão profunda sobre como ocorre o desenvolvimento de um fazer científico inédito até então, bem como suas consequências para o pensamento de uma sociedade.

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